🌻QUERIDO DIÁRIO!🌼
Olá, meus queridos leitores. Já
viram nossa última publicação??? Ela não chegou a marca esperada, mas mesmo
assim o sorteio ocorrerá. Fiquem atentos no nosso Instagram, que logo logo ele
sai. E hoje vamos continuar a desvendar Laranjeiras do Sul, dessa vez
vamos conhecer a Invernada Grande.
Foto autoria de Luiz Ruths |
Inicialmente quero agradecer a cada
pessoa que nos contou histórias sobre o local. Essa foi a fonte principal da nossa pesquisa. Juro que me admirei muito com cada história. E que será uma
honra deixar todas essas memórias na internet, deixar para que pessoas de
várias gerações possam saber mais da história do local em que moram.
A Invernada Grande já fez e faz
divisa com diversas partes da nossa cidade. Ela chegou a ser muito mais grande
do que é hoje em dia, para vocês terem noção, ela faz divisa com, Alto São
João, Mineiro, Monte Castelo, João Fernandes, Vila Industrial, Laranjeiras I, Paz
Nascente, São Miguel, Cristo Rei e Faxinal Grande. Dessas, Monte Castelo, João Fernandes, Mineiro Laranjeiras I e Paz Nascente já foram Invernada Grande.
Foto autoria de Luiz Ruths |
Vamos conhecer um pouco de sua
história....🤗🤗🤗
Em 15 de dezembro de 1912, o Sr
Fernando Ruths e seu irmão Miguel Ruths compram parte da fazenda Laranjeiras de José
Joaquim de Camargo. Eles vieram refugiados da Alemanha, em busca de uma melhor
qualidade de vida, primeiramente se instalando em Rio Negro divisa do Paraná com Santa Catarina, local onde Fernando
Ruths acabou conhecendo Vitalina Gonçalves Portela, após a compra das terras, viajaram pela rota dos tropeiros até chegarem ao local que mais tarde ficou conhecido como Invernada Grande.
As terras foram ficando para seus
descendentes, uns foram vendendo-as, como já citei acima alguns exemplos
do bairros que eles derivaram. Mas uma pequena parte das terras da Invernada
Grande continuam com os descendentes de Sr Fernando Ruths que tentam preservar
o local e sua história, importantíssima na formação da nossa Laranjeiras do
Sul.
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
O nome do local veio, como ele próprio diz de uma grande área de terra destinada a criação comum de animais, onde eles viviam soltos, somente as áreas plantadas eram cercadas com tapumes. O curioso é que os animais ficavam todos juntos durante o dia e a noite voltavam a suas respectivas propriedades.
A Invernada Grande tem muitas curiosidades em sua história, é que nela passava a linha do telégrafo. E no século XX, Alberto Santos Dumont (1873-1932), já famoso mundialmente pelos seus inventos, principalmente pelo protótipo do avião 14-Bis no ano de 1906, na sua viagem para Foz Do Iguaçu passou pela Invernada Grande.
Já possuiu um lixão da prefeitura, que mais tarde foi retirado do local, por estar muito perto da cidade, e principalmente próximo a diversas nascentes de água. Já teve também, um matadouro da prefeitura que seria uma espécie de frigorífico público. No local é feito o tratamento de esgoto de Laranjeiras do Sul, realizado pela Sanepar. Além disso, possui paredões de rochas basálticas, que eram explorados para extração de pedras irregulares, meio fios para pavimentação de estradas e pedras blocos para construção de muros, hoje a pedreira, como é conhecida esses paredões rochosos, está desativada do lado da Invernada Grande, por uma questão de preservação ambiental das margens do rio Arroio Invernada.
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
Se você pesquisar no Maps ele irá
te mostrar a Invernada Grande para lá do Posto Palmeiras, a história daquela
parte eu não conheço. Nessa publicação eu me referi mais na parte próxima
ao Alto São João, Faxinal Grande e o São Miguel. E isso demonstra o tamanho que
já chegou a ser o local. Imagina só o quanto de história ela possui.
A Invernada Grande já foi um local com uma
natureza muito mais preservado, como toda a mata nativa do nosso país. Mas
comparando a Laranjeiras em si, é um dos locais com a natureza mais preservada
de nossa cidade.
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
O local conta com a Igreja, a capela São Paulo que foi fundada em 06 de setembro de 1987, pelos moradores, onde ocorriam festas que reuniam a comunidade inteira. Na localidade também já possuiu um campo de futebol no passado, mas hoje em dia não existe mais. O que é uma pena, pois quantas histórias o local não possui e como deveria ser divertido os jogos que ali ocorriam.
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
E a parte que mais gosto, a
questão de rios e cachoeiras. O local conta com várias nascentes e olhos de
água e principalmente, nesse local passa o Arroio Invernada, o qual já falei
aqui no blog. Da cachoeira do Rio Bostinha, a publicação mais visitada🤗. Vou colocar o link abaixo se vocês queiram saber mais sobre ela. Uma das
cachoeiras mais bonitas que nosso blog já visitou.
👉👉👉A Misteriosa Cachoeira do Rio Bostinha
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
Foto autoria de Luiz Ruths |
A vizinhança já
foi mais agradável no passado. 🤷🏻♀️😅Mas eu não posso falar muito sobre ela, pois
conheço o local a pouco tempo. Mas deve ser igual aqui onde moro, uns vizinhos legais
e uns ruins. 🤷🏻♀️😁 Bom, mas vocês já sabem que tenho ranço de alguns da Rua Luiz
Ruths, pois também já fiz uma publicação falando sobre isso. Falando nessa rua,
o nome dela provém do filho do Sr Fernando Ruths. Vocês podem observar que
muitas vezes tenho como colaborador Luiz Ruths, é só o neto fazendo uma
homenagem ao vô.
Foto minha autoria |
Acho que por
hoje é isso. Quero agradecer a cada pessoa que nos ajudou com que essa publicação
acontecesse. E se você, querido leitor, tem alguma história do local onde mora
e queria que ela não seja esquecida, nos mande mensagem em alguma de nossas
redes sociais, pois nós pretendemos passar por cada bairro e comunidade de
nossa cidade, fazendo assim com que nossa história nunca seja esquecida. 🤗♥️♥️♥️♥️♥️
Com a colaboração de Luiz Ruths
Be Brave🌻
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Referências:
- Livro, Nerje, “Raízes da nossa terra” a história épica e contemporânea, de João Olivir Camargo
- Relato de moradores do local.
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